Se foi um mal que veio por bem, o bem demora a chegar
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O desaparecimento do líder e fundador da UNITA foi um mal que veio para bem porque mostrou que quem governa está impreparado para dirigir uma Angola sem guerra.
A morte do velho guerrilheiro foi um mal que veio para bem porque deixou o MPLA numa posição bastante incomoda em que dá a entender claramente que o Governo está de tanga (e para um Governo de tanga, uma tanga de Governo!).
A aniquilação de Jonas Savimbi, o homem que durante muitos anos deu à volta politicamente ao mundo inteiro, mostrou que o MPLA não tem nem nunca teve uma agenda social para o período do pós-guerra.
Passados seis anos desde que a UNITA foi capitulada e o seu líder morto, ainda não é possível dizer alto e bom som “olhe, isto (Angola) aqui está muito bom; isto aqui está bom demais”.
As matreirices políticas de Jonas Savimbi e os actos de sabotagem, de todo o género, por parte das forças militares da UNITA deixaram de ser um pretexto para que não se dê, pelo menos isso, água, pão, habitação, educação e saúde aos cidadãos-eleitores e contribuintes angolanos.
Até quando?
*Texto inicialmente publicado no NL
Etiquetas: Acordo Geral de Paz, Angola, Jonas Savimbi, Unita
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