O Arauto

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sábado, outubro 13, 2007

Democracia em Moçambique é um adjectivo

Com todas as suas fraquezas e incertezas democráticas, o País caminha a passos largos para consolidação da intolerância e do autoritarismo governamental (político). É que o Governo não tem tido o savoir-fair necessário para disfarçar que o desejo de instituir um Estado de Direito democrático não passa de uma encenação.
Tal encenação, que não se compagina com o Moçambique que o povo sonhou para depois da guerra, tem como escopo primacial o de piscar o olho à Comunidade Internacional para que esta, sem querer querendo, continue a abrir os cordões à bolsa para patrocinar os abusos puros (e duros) e o regresso de Moçambique ao monopartidarismo.
A provar isso está o recente espancamento e consequente alvejamento do advogado Aquinaldo Mandlate por um agente da PRM. É a falência do Estado, Moçambique atingiu o plano zero. Ninguém está seguro, até porque a Justiça é inigualitária!
Não tarda qualquer dia os agentes da PRM irão à Assembleia da República e a aos tribunais, no cumprimento de “Ordens Superiores”, espancar da mesma forma ou pior os deputados e os magistrados. Mas como vivemos no reino da impunidade, está tudo bem!
Porém, de uma coisa estamos certos. Por mais que se avoque a cantilena da democracia e do Estado de Direito lá fora, a verdade é que Democracia em Moçambique não passa de um adjectivo.

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