Combate à pobreza é imperativo nacional, diz Graça Machel
Graça Machel, membro do Comité Central do partido no poder, reafirmou recentemente, em Maputo, que a vitória da Frelimo nos próximos pleitos eleitorais constitui um imperativo nacional, não apenas por este ser um partido histórico, mas porque é o único que responde as aspirações da sociedade moçambicana.
Falando no encontro de exortação aos quadros da organização, sobre o trabalho a ser desenvolvido no âmbito da preparação do IX Congresso, a realizar-se no próximo mês de Novembro, em Quelimane, Machel disse que o seu partido acredita na vitória porque tem um programa de governação claro. Começando por fazer uma conceitualização sobre o porquê da realização do congresso agora, ela disse que a preparação dos próximos desafios eleitorais está na origem deste encontro, no qual os membros vão reafirmar um pensamento comum e claro sobre as eleições. "Queremos ver o partido a pulsar ao mesmo ritmo e vermos o país a sentir a liderança deste mesmo partido", disse, acrescentando que em Quelimane, o partido pretende ajustar a máquina às exigências de hoje. A propósito, ela exortou aos quadros presentes a valorizarem o contacto directo com o povo, devendo explicar as linhas gerais do partido, os objectivos da realização do congresso este ano e os principais desafios do país. Salientou que o contacto cara-a-cara é importante e sempre será, tendo em conta que África, incluindo Moçambique ainda é uma sociedade de tradição oral. "Podíamos passar as nossas mensagens pela internet, panfletos, rádios e outros meios, mas não só pelos índices elevados de analfabetismo, o facto é que o contacto directo aproxima-nos ao eleitorado ou melhor, ao povo". Evocando as oitos teses ao congresso, Machel disse que elas foram seleccionadas com um critério claro, que obedeceu os princípios e valores que regem o funcionamento do partido. Das oito, destacou duas, nomeadamente a que aborda sobre a unidade nacional e a outra sobre as mudanças. Disse que a Frelimo soube construir uma verdadeira ponte de unidade, não apenas porque juntou indivíduos de diferentes províncias. De acordo com o que explicou, ultimamente tem havido uma tendência de deitar abaixo este esforço. "Se formos a verificar nos nossos sectores, incluindo no aparelho do Estado, vamos notar que está a ressurgir o regionalismo", tendo apelado para a necessidade de se combater energicamente tal tendência. Sobre as mudanças, reafirmou que esta questão constitui um imperativo nacional, porque só assim é que se pode vencer a pobreza absoluta. "A pobreza é uma tirania que escraviza as mentes, leva as pessoas a acreditarem que não têm mais alternativa para sair dela". Socorrendo-se nas palavras do Presidente da Republica, Armando Guebuza, segundo as quais "não devemos andar, mas temos que correr", Graça Machel disse que todos os governos provinciais devem cumprir em 100 porcento os planos de actividades programados para o quinquénio, o que exige uma entrega total de todos. Segundo disse, não é aceitável que um Governo provincial diga que não conseguiu cumprir o plano em 100 porcento, porque toda a máquina do aparelho do Estado existe para fazer cumprir os programas do partido no poder.
Falando no encontro de exortação aos quadros da organização, sobre o trabalho a ser desenvolvido no âmbito da preparação do IX Congresso, a realizar-se no próximo mês de Novembro, em Quelimane, Machel disse que o seu partido acredita na vitória porque tem um programa de governação claro. Começando por fazer uma conceitualização sobre o porquê da realização do congresso agora, ela disse que a preparação dos próximos desafios eleitorais está na origem deste encontro, no qual os membros vão reafirmar um pensamento comum e claro sobre as eleições. "Queremos ver o partido a pulsar ao mesmo ritmo e vermos o país a sentir a liderança deste mesmo partido", disse, acrescentando que em Quelimane, o partido pretende ajustar a máquina às exigências de hoje. A propósito, ela exortou aos quadros presentes a valorizarem o contacto directo com o povo, devendo explicar as linhas gerais do partido, os objectivos da realização do congresso este ano e os principais desafios do país. Salientou que o contacto cara-a-cara é importante e sempre será, tendo em conta que África, incluindo Moçambique ainda é uma sociedade de tradição oral. "Podíamos passar as nossas mensagens pela internet, panfletos, rádios e outros meios, mas não só pelos índices elevados de analfabetismo, o facto é que o contacto directo aproxima-nos ao eleitorado ou melhor, ao povo". Evocando as oitos teses ao congresso, Machel disse que elas foram seleccionadas com um critério claro, que obedeceu os princípios e valores que regem o funcionamento do partido. Das oito, destacou duas, nomeadamente a que aborda sobre a unidade nacional e a outra sobre as mudanças. Disse que a Frelimo soube construir uma verdadeira ponte de unidade, não apenas porque juntou indivíduos de diferentes províncias. De acordo com o que explicou, ultimamente tem havido uma tendência de deitar abaixo este esforço. "Se formos a verificar nos nossos sectores, incluindo no aparelho do Estado, vamos notar que está a ressurgir o regionalismo", tendo apelado para a necessidade de se combater energicamente tal tendência. Sobre as mudanças, reafirmou que esta questão constitui um imperativo nacional, porque só assim é que se pode vencer a pobreza absoluta. "A pobreza é uma tirania que escraviza as mentes, leva as pessoas a acreditarem que não têm mais alternativa para sair dela". Socorrendo-se nas palavras do Presidente da Republica, Armando Guebuza, segundo as quais "não devemos andar, mas temos que correr", Graça Machel disse que todos os governos provinciais devem cumprir em 100 porcento os planos de actividades programados para o quinquénio, o que exige uma entrega total de todos. Segundo disse, não é aceitável que um Governo provincial diga que não conseguiu cumprir o plano em 100 porcento, porque toda a máquina do aparelho do Estado existe para fazer cumprir os programas do partido no poder.
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