O criminoso silêncio do Governo de Luanda
Passada mais de uma semana, o ministro do Interior (um homem de fino corte no pensamento, na forma de ser e de estar) ainda está por dizer aos angolanos que medidas o seu pelouro vai tomar em relação ao ordinário salteador e filho de pai incógnito que, à pala da farda da Polícia Nacional e da arma de fogo que transporta, pontapeou, segunda-feira, 8, uma mulher grávida de oito meses como se de uma cadela tinhosa e sem dono se tratasse.
Roberto Leal Monteiro (Ngongo) deve, por respeito aos cidadãos, contribuintes, eleitores e (não) consumidores, fazer a delgadeza de explicar pública e oficialmente que o Governo angolano, nomeadamente na pessoa do Ministério do interior, vai levar o putativo agente da Polícia Nacional às barras do Tribunal.
Doutro modo, os angolanos tomarão a liberdade de (sub) entender que Angola não quer, nunca quis ser um Estado de Direito democrático (até por que isso não enche barriga!), que, digo eu, um dia irá obrigar os cidadãos a enfrentarem, de armas na mão e nas ruas de Luanda, os agentes da Polícia Nacional.
É claro que não foi a barriga de ninguém ligada à OMA que foi pontapeada, mas sim de uma camponesa sem campo, sem quintal e que não merece o abraço cordial dos nossos governantes. Por isso, o caso vai sendo resolvido como se pode e conforme os humores de quem manda.
E quem manda, no caso o ministro do Interior, quer fazer crer aos angolanos que a culpa deste caso não irá morrer solteira, mas sim com o marido em casa da amante, digo eu!
Roberto Leal Monteiro (Ngongo) deve, por respeito aos cidadãos, contribuintes, eleitores e (não) consumidores, fazer a delgadeza de explicar pública e oficialmente que o Governo angolano, nomeadamente na pessoa do Ministério do interior, vai levar o putativo agente da Polícia Nacional às barras do Tribunal.
Doutro modo, os angolanos tomarão a liberdade de (sub) entender que Angola não quer, nunca quis ser um Estado de Direito democrático (até por que isso não enche barriga!), que, digo eu, um dia irá obrigar os cidadãos a enfrentarem, de armas na mão e nas ruas de Luanda, os agentes da Polícia Nacional.
É claro que não foi a barriga de ninguém ligada à OMA que foi pontapeada, mas sim de uma camponesa sem campo, sem quintal e que não merece o abraço cordial dos nossos governantes. Por isso, o caso vai sendo resolvido como se pode e conforme os humores de quem manda.
E quem manda, no caso o ministro do Interior, quer fazer crer aos angolanos que a culpa deste caso não irá morrer solteira, mas sim com o marido em casa da amante, digo eu!