Morte de Savimbi em nada (pelo contrário) ajudou o pobre Povo angolano
A morte de Jonas Savimbi, faz hoje cinco anos, marcou o final da “Guerra Esquecida”, como era conhecida no Ocidente, que matou o futuro de três gerações. Foi, para uns poucos, pretexto para abrir garrafas de champanhe. Porém, cedo, mas muito cedo mesmo, deram conta que a morte do fundador do Galo Negro constitui(u) “má notícia” para todos aqueles, sejam eles do MPLA ou ainda da UNITA, mesmo que da Renovada, por ter aberto caminho para o impedimento do enriquecimento fácil à sombra da guerra.
Com a irreverência e frontalidade características da sua juventude e a tímida coragem permitida pela mão circunstancialmente aberta do Sistema que senhoria Angola, o líder parlamentar do Partido de Renovação Social (PRS) afirmou, no dia 19 de Fevereiro de 2005, em declarações à agência Lusa, que “a morte de Jonas Savimbi e o consequente fim da guerra não permitiram melhorar as condições de vida dos angolanos”.
Lindo Bernardo Tito, que em 1991 deixou os microfones do grupo Rádio Nacional de Angola (RNA) na emissora provincial da Lunda Norte para abraçar a terceira maior força política nacional de corpo e alma, deverá saber que as suas palavras, apesar do tempo levado pelo tempo do nosso tempo, continuam válidas hoje e, quem sabe, continuarão a ter o mesmo valor amanhã caso a fina flor preconceituosa do poder angolano, à semelhança do tristemente célebre regime português de António de Oliveira Salazar, continuar a pautar pelo autismo esquizofrénico e desprezo suicida pelas aspirações e necessidades primárias do povo como tem acontecido de 1975 à presente data.
As palavras do tribuno à Assembleia Nacional pelo PRS, relativas à morte de Jonas Savimbi, continuarão certamente a ser válidas por muito mais tempo (cinco, dez anos ou quem sabe mais) caso se continue a pensar nos corredores do poder (absoluto) que no País existem cidadãos de primeira e de segunda e que a pretensa democracia das Ingombotas (Luanda) é extensiva ao resto de Angola.
A morte de Jonas Savimbi permitiu, quinze dias depois, o alcance da paz mas não operou mudanças dignas de registo na vida social e económica do cidadão comum, o que quer dizer que a “puta” da vida continua a mesma. Ou seja, de mal a pior. Dito de outro modo: se Jonas Savimbi, morto aos 67 anos, era uma mosca incómoda, então quem o combateu é uma “merda” que continua a mesma… e cada vez mais mal cheirosa.
Jonas Savimbi morreu, mas milhares de angolanos continuam, no alvorecer de cada ano lectivo, a não ter acesso ao Ensino de Base, Médio e Superior. Os angolanos, pior do que antes de 22 de Fevereiro de 2002, continuam a morrer por falta de dinheiro para pagarem nos hospitais. Agentes da Polícia Nacional inverteram o seu papel. Ou melhor, ao invés de protegerem os cidadãos combatem-nos.
A crítica ao Governo continua a ser entendida como uma afronta. Filiar-se num partido que não seja o MPLA é sinónimo de proscrição da Função Pública e do desprezo da sociedade medieval que, infelizmente, ainda existe em Angola. Enfim, uma imensidão de exemplos que poderiam ilustrar que a morte de Jonas Savimbi “rebentou” como chapéu de chuva da má vontade política do governo no que respeita aos cumprimentos das suas responsabilidades.
Jonas Malheiro Savimbi (1934 – 2002)
Jonas Malheiro Savimbi nasceu em Munhango, província angolana do Bié, em 1934. Passou a infância no sul de Angola entre o povo Ovimbundu, o maior grupo étnico do país, e ao contrário da maioria das crianças angolanas frequentou a escola e era considerado um aluno «inteligente e aplicado».
Filho de um chefe de estação dos Caminhos de Ferro de Benguela e pastor evangélico, Loth Malheiro Savimbi, e de Helena Mbundu Sakatu. Estudou no Colégio Marista do Bié, passou pelo Liceu do Lubango e veio terminar os seus estudos secundários no Liceu Paços Manuel, em Lisboa e aqui estudou durante dois anos na Faculdade de Medicina.
Enquanto esteve em Portugal foi detido três vezes pela polícia secreta portuguesa (PIDE). Savimbi fugiu para a Suíça em 1960 e formou-se em Ciências Políticas e Jurídicas pela Universidade de Lausanne, em 1965. O líder da UNITA juntou-se ao movimento contra o colonialismo português e na Europa, Savimbi conheceu membros dos dois principais movimentos políticos angolanos: o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) e a União dos Povos de Angola (UPA).
Em 1961 filiou-se na UPA e rapidamente se tornou secretário-geral do Partido. Ajudou depois a criar a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), um novo movimento político. À FNLA juntaram-se outros pequenos movimentos e foi criado o GRAE (Governo da República de Angola no Exílio) reconhecido pela OUA como representante do Povo Angolano. Savimbi é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros desse governo no exílio.
No final do mesmo ano a FNLA lançou uma ofensiva contra o poder colonial português e as tensões entre os movimentos nacionalistas aumentaram. Savimbi deixou a FNLA em 1964 e viajou para a Europa de Leste, nomeadamente para a URSS. Um ano mais tarde recebeu treino militar na China, acompanhado de outros onze companheiros que com ele partilham a visão de que a luta contra o colonialismo português teria de ser feita de dentro de Angola, junto das populações que sofriam.
Regressa a Angola em 1966 fundando a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que logo começou os ataques armados contra a potência colonial. Em 1967 foi detido na Zâmbia quando procurava apoios para a luta no interior do País. Libertado viaja para o Cairo e regressa de novo ao interior de Angola e continua a actividade clandestina contra o colonialismo português.
Os movimentos nacionalistas começaram a discutir o futuro político do país e a guerra continuou até 1974, altura em que foi derrubada a ditadura em Portugal e instaurada a democracia. O império colonial português começou a desintegrar-se e Angola tornou-se independente a 11 de Novembro de 1975. Ainda em 1974 e depois de assinar o cessar-fogo com Portugal é Savimbi que convence os outros dois movimentos a assinarem o cessar fogo.
É ainda a seu convite que se realizam durante este processo três cimeiras entre os Movimentos. Primeiro em Campala, Uganda onde os três concertam uma posição para as conversações com Portugal em Alvor, depois em Mombaça no Quénia e em Nakuru também no Quénia na tentativa de salvar o processo de Paz então em curso. Mas as conversações de Paz não resultaram porquanto o MPLA tinha decidido com o apoio da URSS e de alguns sectores portugueses assaltar o poder.
Assim levou a efeito um ataque militar contra a FNLA e a UNITA. Depois da independência, as tensões entre os três movimentos nacionalistas resultaram num conflito armado. O MPLA recebeu armas da URSS e o apoio de tropas cubanas, enquanto a UNITA recebeu ajuda financeira e militar da África do Sul e de outros países ocidentais como os Estados Unidos.
No período que medeia 1974 e 1990 Savimbi tenta sem êxito entrar em conversações de Paz com o MPLA. Em simultâneo vai alargando no terreno a influência militar da UNITA, e construindo por todo o mundo a imagem de um Movimento que lutava contra a ditadura comunista então existente em Angola.
Finalmente em 1990 pressionado pelas acontecimentos mundiais e pela derrota militar no terreno angolano o MPLA aceita negociar a Paz e introduzir o multipartidarismo e as eleições em Angola. Seguem-se eleições em nos finais de Setembro 1992, cujos os resultados artificiosos a UNITA aceita em 14 de Outubro. Mas apesar disso o MPLA leva a cabo um golpe de estado, assassinando os principais dirigentes da UNITA em Luanda, e massacrando mais de vinte mil cidadãos na capital.
A guerra civil recomeça e arrasta-se até 2001. Várias tentativas são feitas para que ela acabe. Em Dezembro de 2001 a UNITA aceita por intermédio da ONU o restabelecimento da Paz e o cessar-fogo. Mas antes que tal seja feito o MPLA ataca a zona onde Jonas Malheiro Savimbi estava e este é morto em combate a 22 de Fevereiro de 2002.
Publicado inicialmente aqui
Com a irreverência e frontalidade características da sua juventude e a tímida coragem permitida pela mão circunstancialmente aberta do Sistema que senhoria Angola, o líder parlamentar do Partido de Renovação Social (PRS) afirmou, no dia 19 de Fevereiro de 2005, em declarações à agência Lusa, que “a morte de Jonas Savimbi e o consequente fim da guerra não permitiram melhorar as condições de vida dos angolanos”.
Lindo Bernardo Tito, que em 1991 deixou os microfones do grupo Rádio Nacional de Angola (RNA) na emissora provincial da Lunda Norte para abraçar a terceira maior força política nacional de corpo e alma, deverá saber que as suas palavras, apesar do tempo levado pelo tempo do nosso tempo, continuam válidas hoje e, quem sabe, continuarão a ter o mesmo valor amanhã caso a fina flor preconceituosa do poder angolano, à semelhança do tristemente célebre regime português de António de Oliveira Salazar, continuar a pautar pelo autismo esquizofrénico e desprezo suicida pelas aspirações e necessidades primárias do povo como tem acontecido de 1975 à presente data.
As palavras do tribuno à Assembleia Nacional pelo PRS, relativas à morte de Jonas Savimbi, continuarão certamente a ser válidas por muito mais tempo (cinco, dez anos ou quem sabe mais) caso se continue a pensar nos corredores do poder (absoluto) que no País existem cidadãos de primeira e de segunda e que a pretensa democracia das Ingombotas (Luanda) é extensiva ao resto de Angola.
A morte de Jonas Savimbi permitiu, quinze dias depois, o alcance da paz mas não operou mudanças dignas de registo na vida social e económica do cidadão comum, o que quer dizer que a “puta” da vida continua a mesma. Ou seja, de mal a pior. Dito de outro modo: se Jonas Savimbi, morto aos 67 anos, era uma mosca incómoda, então quem o combateu é uma “merda” que continua a mesma… e cada vez mais mal cheirosa.
Jonas Savimbi morreu, mas milhares de angolanos continuam, no alvorecer de cada ano lectivo, a não ter acesso ao Ensino de Base, Médio e Superior. Os angolanos, pior do que antes de 22 de Fevereiro de 2002, continuam a morrer por falta de dinheiro para pagarem nos hospitais. Agentes da Polícia Nacional inverteram o seu papel. Ou melhor, ao invés de protegerem os cidadãos combatem-nos.
A crítica ao Governo continua a ser entendida como uma afronta. Filiar-se num partido que não seja o MPLA é sinónimo de proscrição da Função Pública e do desprezo da sociedade medieval que, infelizmente, ainda existe em Angola. Enfim, uma imensidão de exemplos que poderiam ilustrar que a morte de Jonas Savimbi “rebentou” como chapéu de chuva da má vontade política do governo no que respeita aos cumprimentos das suas responsabilidades.
Jonas Malheiro Savimbi (1934 – 2002)
Jonas Malheiro Savimbi nasceu em Munhango, província angolana do Bié, em 1934. Passou a infância no sul de Angola entre o povo Ovimbundu, o maior grupo étnico do país, e ao contrário da maioria das crianças angolanas frequentou a escola e era considerado um aluno «inteligente e aplicado».
Filho de um chefe de estação dos Caminhos de Ferro de Benguela e pastor evangélico, Loth Malheiro Savimbi, e de Helena Mbundu Sakatu. Estudou no Colégio Marista do Bié, passou pelo Liceu do Lubango e veio terminar os seus estudos secundários no Liceu Paços Manuel, em Lisboa e aqui estudou durante dois anos na Faculdade de Medicina.
Enquanto esteve em Portugal foi detido três vezes pela polícia secreta portuguesa (PIDE). Savimbi fugiu para a Suíça em 1960 e formou-se em Ciências Políticas e Jurídicas pela Universidade de Lausanne, em 1965. O líder da UNITA juntou-se ao movimento contra o colonialismo português e na Europa, Savimbi conheceu membros dos dois principais movimentos políticos angolanos: o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) e a União dos Povos de Angola (UPA).
Em 1961 filiou-se na UPA e rapidamente se tornou secretário-geral do Partido. Ajudou depois a criar a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), um novo movimento político. À FNLA juntaram-se outros pequenos movimentos e foi criado o GRAE (Governo da República de Angola no Exílio) reconhecido pela OUA como representante do Povo Angolano. Savimbi é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros desse governo no exílio.
No final do mesmo ano a FNLA lançou uma ofensiva contra o poder colonial português e as tensões entre os movimentos nacionalistas aumentaram. Savimbi deixou a FNLA em 1964 e viajou para a Europa de Leste, nomeadamente para a URSS. Um ano mais tarde recebeu treino militar na China, acompanhado de outros onze companheiros que com ele partilham a visão de que a luta contra o colonialismo português teria de ser feita de dentro de Angola, junto das populações que sofriam.
Regressa a Angola em 1966 fundando a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que logo começou os ataques armados contra a potência colonial. Em 1967 foi detido na Zâmbia quando procurava apoios para a luta no interior do País. Libertado viaja para o Cairo e regressa de novo ao interior de Angola e continua a actividade clandestina contra o colonialismo português.
Os movimentos nacionalistas começaram a discutir o futuro político do país e a guerra continuou até 1974, altura em que foi derrubada a ditadura em Portugal e instaurada a democracia. O império colonial português começou a desintegrar-se e Angola tornou-se independente a 11 de Novembro de 1975. Ainda em 1974 e depois de assinar o cessar-fogo com Portugal é Savimbi que convence os outros dois movimentos a assinarem o cessar fogo.
É ainda a seu convite que se realizam durante este processo três cimeiras entre os Movimentos. Primeiro em Campala, Uganda onde os três concertam uma posição para as conversações com Portugal em Alvor, depois em Mombaça no Quénia e em Nakuru também no Quénia na tentativa de salvar o processo de Paz então em curso. Mas as conversações de Paz não resultaram porquanto o MPLA tinha decidido com o apoio da URSS e de alguns sectores portugueses assaltar o poder.
Assim levou a efeito um ataque militar contra a FNLA e a UNITA. Depois da independência, as tensões entre os três movimentos nacionalistas resultaram num conflito armado. O MPLA recebeu armas da URSS e o apoio de tropas cubanas, enquanto a UNITA recebeu ajuda financeira e militar da África do Sul e de outros países ocidentais como os Estados Unidos.
No período que medeia 1974 e 1990 Savimbi tenta sem êxito entrar em conversações de Paz com o MPLA. Em simultâneo vai alargando no terreno a influência militar da UNITA, e construindo por todo o mundo a imagem de um Movimento que lutava contra a ditadura comunista então existente em Angola.
Finalmente em 1990 pressionado pelas acontecimentos mundiais e pela derrota militar no terreno angolano o MPLA aceita negociar a Paz e introduzir o multipartidarismo e as eleições em Angola. Seguem-se eleições em nos finais de Setembro 1992, cujos os resultados artificiosos a UNITA aceita em 14 de Outubro. Mas apesar disso o MPLA leva a cabo um golpe de estado, assassinando os principais dirigentes da UNITA em Luanda, e massacrando mais de vinte mil cidadãos na capital.
A guerra civil recomeça e arrasta-se até 2001. Várias tentativas são feitas para que ela acabe. Em Dezembro de 2001 a UNITA aceita por intermédio da ONU o restabelecimento da Paz e o cessar-fogo. Mas antes que tal seja feito o MPLA ataca a zona onde Jonas Malheiro Savimbi estava e este é morto em combate a 22 de Fevereiro de 2002.
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Etiquetas: Jonas Savimbi, Morte, Paz, Unita
20 Comentários:
Às 2:21 da tarde , Anónimo disse...
savimbi foi um lider defensor sem ilusões, por isso quem lhe desejou morte vai pagar um preço incalculável, nem em dinheiro nem em petróleo ou diamante, mais sim vida com vida...
Às 10:38 da tarde , Unknown disse...
O dinheiro está todo nas maõs do dos Santos da sua filha Isabel o de meia duzia de capangas ao seu serviço,que com a ajuda de mercenários portugas,liquidaram SABIMBI...
haja uma grande revolução em Angola
preparem as bases.os angolanos morrem á fome e o presidente tem uma das maiores furtunas do MUNDO.
Às 12:40 da tarde , Anónimo disse...
Angola perdeu um dos seus melhores filhos aquele que para ele o angolano era sempre o primeiro,o principal defensor dos mais desfavorecidos. Por isso para cada um dos angolanos este dia deve ser de muita reflexão.
Às 2:02 da tarde , Anónimo disse...
de facto foi uma perda ele foi pouco inteligente nas suas decisoes
Às 5:13 da tarde , Anónimo disse...
dos santos nem com a morte de jonas savimbi o pais continua na merda .
Às 11:17 da tarde , Anónimo disse...
esse cao do jose eduardo dos santos esta a enrequeçer as putas das filhas e o resto que se foda vamos todos vota ou na unita ou no prs
Às 11:19 da tarde , Anónimo disse...
jose eduardo dos santos vc e um gatuno quando morreres vamos pisar esses teus filhos
Às 12:42 da tarde , Anónimo disse...
o cabrito come onde esta amarado por isso lutem pra ter um emprego digno.um pobre nao fala ve so.
Às 9:53 da manhã , Anónimo disse...
A pergunta pertinente no meu texto foi se a UNITA foi fundada com que objectivos nacionalistas, políticas ou caprichos económicos? É muita coincidência, todos os fugitivos da UNITA, apenas abrirem os berrencos nos momentos de aflição económica ou em momentos de apertos pessoais.
Portanto, o pretexto de nacionalismo que a UNITA, sempre propagou para justificar as causas da guerra, não é convincente. Um real nacionalista não se deixa levar por especiarias mercantis. Aqui, não encontro aspectos concretos que justifiquem este dito nacionalismo erradamente fincado pela UNITA por tantos anos. Repito, não se exerce nacionalismo saqueando aldeias com residentes humildes e inclusive crianças.
Um real nacionalista, homem digno e com princípios políticos, não muda da esquerda para direita ou vice-versa. O máximo que se admite em política é a moderação. Um esquerda ou direita e aceitável se as sua percepções variarem até 50% .Se mudar a 100%, significa que este político vive no mundo da imaginação (politica virtual). Perdido e sem orientações básicas do que defende. Tem conflitos de identificação política. Em síntese, os fundadores da UNITA enquadram-se neste paradigma político confuso.
A estes fundadores da UNITA hoje comparsas do MPLA estão aí quietinhos, mansinhos, aí atirados nas embaixadas como se os tivessem “botado” no asilo político, deambulam livremente, vivendo a francesa e a Inglesa como meninos exemplares. Gostaria de os perguntar porque fizeram uma guerra mesmo sabendo que não tinham canudo para justificar o que faziam. Acredito que se os países aonde estão“atirados” exigissem um registo criminal estou convicto que muitos diplomatas angolanos seriam recusados tendo em conta as atrocidades cometidas contra a humanidade em que cooperaram.
Um kwacha será sempre kwacha e vistos como um obcecado natural dos ideias de Savimbi independentemen te do partido que pertencerem hoje. Há tempos um comentarista neste espaço virtual disse” os fundadores da UNITA, os homens de base do Galo Negro, deveriam retirar-se da política e ao mesmo tempo desvincular-se ao serviço do estado na sua totalidade. Em contra partida, o governo como máximo teria que reavaliar o montante a serem atribuídos como pensão”. Eu PGarcia, subscrevo este depoimento e adianto que eles -fundadores- estam ultrapassados no tempo e espaço.
Reafirmo: Não sou do MPLA. As atrocidades aqui publicados foram reveladas pelos próprios fundadores da UNITA em diversos órgãos. Para tal, basta ler esta passagem: “Quem fez o que aconteceu na Jamba não pode ter um programa de Estado para Angola.” – Dinho Chungunje membro da família “royal” na UNITA desde os tempos primórdios deste partido.
Às 10:54 da manhã , Anónimo disse...
nenhum dos tres terroristas tinhao condiçao de governar angola um pais riquissimo tanto em ser humano como um territorio muito prospero todos os tres que ja foram nao fizeram falta nenhuma agora sim angola e claro o povo angolano tem de tirar o atual presidente por meio de voto e escolher um partido que tenha bons admenistradores pois tem muitos para o povo viver bem que angola tem tudo para isso e a populçao é muito ordeira e merece ser feliz nao um só politico o sr santos sabe que deve destriburir a renda fameliar mas ele só destribui para ele e sua filha e alguns capangas tudos assassinos e gatunos votem e tirem essas pessoas do poder está na hora
Às 3:23 da tarde , Anónimo disse...
Tanto o MPLA,FNLA e UNITA lutaram para tomar o poder em Angola sem saber exercé-lo.Nenhum desses partidos tinha um programa de governação de Angola.Em primeiro lugar não conheciam a economia de Angola nem os seus povos.Era um grupo de aventureiros manobraveis e feitos fantoches dos interesses estrangeiros.As futuras gerações irão perguntar o que foi feito contra os mentores da guerra civil em Angola?Isso os angolanos pagarão muito caro mais tarde.Um crime não pode ser impune.
Às 10:50 da manhã , Anónimo disse...
Foi a Unita,que sempre pegou em armas para conquistar o poder pelas armas.Esta pagina,mostra claramente que foi editado por um fanatico apoiante da Unita,que nao quer revelar a verdade dos factos que ocorreram em Angola,na era da guerra imposta por Savimbi e seus sequases.A Historia deve ser bem contada e com verdade sem fanatismo,para que as geracoes vindouras saibam qual foi o papel de cada um nesta sociedade,sem fanatismo politico.
Às 1:59 da tarde , blackcateyes disse...
Este relato é tendencioso, os comentários são facciosos e a história está completamente deturpada por saudosistas, que anseiam por uma guerra extemporânea em defesa da inócua causa anti-comunista. Só lhes falta descobrir um novo e iluminado líder angolano e obstinado por acicatar as populações para pela guerra conquistar a cadeira de J.E.S. .
Ninguém nega que hoje as riquezas de Angola estão a ser divididas pelos bureau politico e bureau militar do MPLA, que descaradamente cobram o seu quinhão. Todo mundo vê o sectarismo,no que concerne ao acesso a meios que melhoram condições sociais e financeiras da população angolana. É evidente que as prioridades dos actuais governantes não é o progresso imediato das populações desfavorecidas.
Mas pelo amor de Deus,não há nenhum angolano mentalmente são que prefira Angola da guerra civil à actual Angola sem Savimbi, e a vida do último é indissociável da matança e resgate de populações indefesas.
Não façam renascer os ódios nem a teoria de que é preciso matar para desconstruir esta Nação corrupta. Ninguém se lembra do pró-ocidental Mobutu? Que obras beneméritas fez ele pelos congoleses?
E que benefícios para as populações do "seu" Zaire?
Há algum presidente de alguma república rica africana que não se "abotoe" c/ a melhor parte do bolo?
E Savimbi alguma vez demonstrou ser desprovido de ambição e da necessidade de bens materiais?
Seria Savimbi Presidente diferente dos demais líderes africanos (excepção feita a Mandela e quiçá Chissano)?
O que esta nova Angola precisa é de soluções novas mas civilizadas, desvinculadas de todos os participantes em crimes de sangue, crimes morais ou crimes económicos.
Às 10:44 da manhã , Manuel disse...
Sou Português fui como muitos portugueses obrigado a combater em Angola. Da minha experiência de guerra ficou o reconhecimento pelos combatentes Angolanos que lutaram pela sua Pátria.
Vi tombar alguns companheros meus que contra a sua vontade combatiam em Angola.
Para além do flagelo da guerra ficou a recordação de ter conhecido uma terra fantástica como Angola, sendo que o meu maior desejo é que os angolanos vivam todos em paz e prosperidade e que perdoem e esqueçam a intervenção negativa portuguesa em Angola.
Para mim ficarei para sempre com Angola no coração, onde criei algumas amizades com a população local, nomeadamente no Lucusse e Lungué Bungo onde conheci o Domingos em 1971 como meu ajudante ao serviço da TECNIL (empresa de construção de estradas).
Quanto à morte de Savimbi, muito portugueses pensam que ele era de facto o entrave pricipal ao desenvolvimento de Angola, mas quem somos nós para julgar quem quer que seja. Só desejo que Angola e os angolanos vivam todos em paz e que o desenvolvimento e o progressso seja uma contante no quatidiano do Povo de angolano
Estes são os desejos de um ex combatente português que gosta de de Angola e dos Angolanos.
Manuel
Às 12:11 da tarde , Anónimo disse...
tive a sorte de viver um pouco da historia de Angola, de facto é lamentavel a situação actual do povo. Angola tem a riqueza que tem mas nao é sentida ainda pela população. A riqueza é vivida por um grupo de gatunos no poder.
Às 11:32 da manhã , Anónimo disse...
Nunca devemos festejar a morte de uma criatura, seja de que natureza for o crime. O poder de julgar cabe a Deus n aos homens, porque quem com ferro mata a ferro morre. Morreu a tiros mas vocês vão morrer grelhados nos vossos aviões de luxo.
Às 9:42 da manhã , Anónimo disse...
a historia de angola esta mal contada, anda deturpada.
homem na terra Deus no ceu,sera que esses dirigentes tem sentimento ?
Às 10:43 da manhã , kamikaze angolano disse...
a revolução em africa sobretudo nos paises negro-africanos tiveram inicio no principio dos anos 58a60 e teve fim nos anos 90
como podem ver os paises africanos entraram na segunda fase das revoluções,tendo inicio nos paises da africa branca propriamente na tunisia; egipto; libya; costa do marfim no west de africa.
os objectivos destas revolução são sempre os mesmos: ACABAR COM A DITADURA, ou com os presidentes que têm muitos anos de poder
khadaf- libya: 42 anos no poder
ze du- angola: 32 anos
mugabe- zimabawe: desde a independencia
omar bashir- egipto
Às 10:52 da manhã , kamikaze angolano disse...
esta revolção começou agora em 2011no norte e weste de africa e vai se estendo ate ao sul de africa incluindo angola
vamos acabar com este mandato dinastico onde quem oucupa posições e cargos elevados no pais so são familhares de josé eduardo dos santo ate o primeiro ministro é pertence a raça dos santo sinceramente só EM AFRICA é que é ASSIM
Às 4:17 da tarde , Anónimo disse...
EU SOU OJURISTA DIGO QUE O DOS SANTOS TEM TRABALHADO EMBORA QUE OUTRAS PROVINCIAS DE ANGOLA PERMANECEM AINDA NO NIVEL MAIS BAIXO COMO A PROVINCIA DO ZAIRE MESMO COM O PETROLEO QUE TEMOS..................
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