O Arauto

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quarta-feira, janeiro 31, 2007

UNITA quer Morgado ou Sicato a suceder a Veloso no Ministério da Saúde

A UNITA entregou ao Presidente angolano uma lista com os nomes de Carlos Morgado e de Anastácio Sicato para possíveis sucessores de Sebastião Veloso na pasta da Saúde do actual Governo, disse Alcides Sakala. O líder parlamentar da UNITA adiantou que a escolha do partido já está na presidência e que aguardam agora a decisão de José Eduardo dos Santos.

Os nomes de Carlos Morgado, antigo médico pessoal do falecido líder histórico do Galo Negro, Jonas Savimbi, e de Sicato, actualmente a exercer medicina em Portugal, já faziam parte da anterior lista para o Ministério da Saúde, apresentada pela UNITA em 2004, mas foram preteridos pelo Presidente José Eduardo dos Santos que, então, preferiu escolher Veloso.

Segundo Adalberto Costa Júnior, porta-voz do partido do Galo Negro, o Presidente angolano só não deu posse ao novo ministro da Saúde na semana passada porque assim não o entendeu, pois os dois nomes escolhidos pela comissão permanente da UNITA foram entregues no dia 23, terça-feira.

José Eduardo dos Santos, que também exonerou o ministro da Agricultura, Gilberto Buta Lutucuta, no dia 19, já deu posse ao substituto, Pedro Canga, enquanto a vaga no Ministério da Saúde permanece por preencher.

Veloso, que estava no Executivo desde 17 de Dezembro de 2004, foi substituído no meio das críticas da UNITA que afirma não ter sido consultada sobre o assunto e de ter sido confrontada com um facto consumado.

Questionado sobre se a UNITA chegou a ponderar a saída do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), onde dirige três dos 30 ministérios (além da Saúde, tem as pastas da Geologia e Minas e da Hotelaria e Turismo), Adalberto Costa Júnior explicou à Lusa que a hipótese foi debatida pela comissão política do partido, mas a liderança preferiu manter-se no GURN apesar "de a maior parte dos quadros" ser "desfavorável" a essa posição.

O ex-ministro da Saúde, em conversa com a Agência Lusa, garantiu não ter saído com "mágoa", embora tivesse "pena" de não lhe terem dado mais "90 ou 120 dias" no posto para poder assistir à inauguração da primeira unidade de hemodiálise de Angola, no hospital Josina Machel de Luanda, para poder ver a conclusão da montagem do aparelho de ressonância magnética no Hospital Oncológico ou para estar presente aquando da primeira cirurgia cardíaca do país, marcada para Abril.
Fonte: Lusa

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