Só os que vivem nas copas das árvores aceitam ficar impávidos e (+ ou -) serenos
O futuro próximo será impiedoso, implacável mesmo, para os jovens que gozando do privilégio excepcional de poder dizer palavras de verdade sobre o actual estado do País, e de espírito do povo, aos seus opressores e dominadores, se acantonam numa atitude de quietude, de indiferença muda e (não poucas vezes) de fria cumplicidade.
Jovens (em Angola ou na diáspora), lembrem-se que quem não vive para servir também não serve para viver!
Os jovens que assim procedem são nada mais nada menos que desprezíveis espantalhos do Menos Pão Luz e Água que, a contra gosto da maioria dos angolanos, vai ganhar as próximas eleições que só terão lugar nos próximos 12 meses, e se a isso o mais alto dirigente do País estiver disposto.
Jovens (em Angola ou na diáspora), é imperioso que, contra ventos e marés da má vontade política existente, nos batamos pela democracia e pelo respeito dos nossos Direitos!
Os desprezíveis fantoches do Menos Pão Luz e Água, ao acantonarem-se numa atitude de quietude, de indiferença muda e (algumas vezes) de fria cumplicidade, subscrevem de forma implícita a política de exclusão praticada em Angola e que esteve na base da guerra fratricida (Lopo do Nascimento que o desminta), que esventrou o tecido social e económico de um dos mais bonitos torrões do então império lusitano, cujo “canto do cisne” ouviu-se apenas no dia 22 de Fevereiro de 2002.
Jovens (em Angola ou na diáspora), porque o comodismo é a esterilidade da criação, urge reagir. Viva a reacção! (Alguém disse por aí que a reacção não passará?).
Quando os jovens esquecem-se, como se sofressem de amnésia, da discriminação, da miséria infra-humana do povo, da exploração desavergonhada dos recursos do País, chegam ao ponto de se absterem de participar na vida pública, isto é o mesmo que incitar à desgraça do seu próximo, dando guita ao Menos Pão Luz e Água que, por isso, esfrega as mãos de contente.
Jovens (em Angola ou na diáspora), não fiqueis com o rabinho entre as pernas!
Os jovens, que sentem no corpo e na alma a exclusão promovida pelo Menos Pão Luz e Água, estão convidados a participarem na abolição da política de discriminação que já dura três décadas. A História da luta dos homens pela dignidade põe aos angolanos problemas bem definidos e há muito claramente identificados!
Jovens (em Angola ou na diáspora), é chegada a hora de marcharmos juntos!
1 Comentários:
Às 8:53 da tarde , Anónimo disse...
De facto este assunto é deveras pertinente.
Tenho o sentido de cidadania bem dentro de mim e quero muito fazer parte daqueles que vão ajudar a mudar, para melhor, o rumo e o futuro de Angola e creio que um melhor futuro para Angola não passa pela mudança radical mas sim pela continuação dos mesmo, obrigando-os a alterar a sua postura.
Pergunto-me:
• Será que Angola aguenta uma mudança tão radical? (presidente e regime, caso percam eleições)
• Quem nos resta? Em quem vamos votar?
• Como vai funcionar a máquina do estado em Angola sem MPLA ou sem o actual presidente?
Este, e os seus, já encheram os bolsos e conhecem os cantos a casa. Se forem substituídos haverá mais uns quantos a querer saquear o pote porque o poder corrompe e as boas intenções são logo esquecidas quando estão no poder.
Não podemos esquecer que ter poder é ter dinheiro!!! Não interessa ser Administrador, ou Governador, ou Ministro, ou até Presidente da República se não tiver dinheiro. O que manda não é o posto, é o dinheiro, logo, o novo residente da cidade alta (isso se ela já não for propriedade privada) vai ter que tirar muito dinheiro do cofre, afinal são 30 anos de saque que ele vai ter em atraso, tanto ele como a sua turma de deputados e ministros.
Já imaginou o que era a UNITA ganhar as eleições e os seus ministros lutarem para igualar o número de empresas (muitas delas que já foram publicas) e todo o património dos ministros do MPLA?
Já imaginou o que era a UNITA ganhar as eleições e os seus Deputados lutarem para se igualarem ao Mello Xavier?
Acho que seria (seria, porque só os alucinados acham que este regime vai largar o poder) o caos total.
Não existe separação de poderes em Angola, tudo cairia como um baralho de cartas. As estruturas foram feitas por medida, de modo a estarem assentes nos pilares mestres MPLA.
O bureau politico, o judicial, o administrativo, o militar e todos os outros são tentáculos de um só polvo e apenas seguem as directrizes do CHEFE. Se reparar, os funcionários públicos, os administradores, os policias, os militares, os bombeiros, etc, são todos MPLA (pelo menos os de chefia), foi-lhes ensinado a seguir as ordens do CHEFE e não a prestar serviço público, o seu trabalho não é isento, o currículo exigido para cargos públicos é possuir um cartão de militante da cédula partidária, mesmo que muitos só o tenham para garantir pão a mesa e não por convicção. Todos eles têm como primeira missão servir o CHEFE, seu agregado e Angola( o povo) vem no fundo da escala hierárquica.
Na minha opinião, deveríamos deixar todos no mesmos postos e dar a entender que nós, ao contrário dos nossos pais, estamos atentos e não vamos permitir a incompetência, a ingerência, e o saque contínuo dos recursos do país.
Angola não está preparada para ficar sem MPLA e sem o CHEFE neste fase em que se levanta dos escombros.
O melhor é deixar tudo como está, até o povo angolano ter instrução e saber os seus direitos. Esta ingerência só acontece porque o povo é iletrado e os que não são iletrados estão mancomunados como o poder ou estão exilados e passam a vida a escrever nos Blogs (como nós).
Estes dias vão acabar, infelizmente já cá não estaremos para ver mas vão acabar!
Vão acabar quando o jornalismo tiver liberdade!
Vão acabar quando tivermos mais faculdades!
Vão acabar quando a Internet estiver ao alcance de todos!
Vão acabar quando houver mais cidadãos a exercer cidadania e menos povo a dançar ku-duro!
Vão acabar quando tivermos mais altruístas no país!
Isto é apenas a minha opinião.
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