O Arauto

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domingo, dezembro 17, 2006

Angola está preparada para ficar sem o MPLA e o seu chefe?

Não é, nem nunca foi, costume meu dar muita atenção ou retomar comentários feitos aos meus escritos, mas há, como tudo na vida, excepções à regra. Ou seja, vezes há que não posso deixar de ver (com olhos de ver, pois claro!) determinadas análises, ainda que anónimas. Disso é exemplo a análise a que se segue, feita à crónica com o título "Só os que vivem nas copas das árvores aceitam ficar impávidos e (+ ou -) serenos", e que, pela sua pertinência e importância, vale a pena ler e reflectir sobre o conteúdo da mesma.
Eis, já a seguir, o referido comentário:
"De facto este assunto é deveras pertinente.Tenho o sentido de cidadania bem dentro de mim e quero muito fazer parte daqueles que vão ajudar a mudar, para melhor, o rumo e o futuro de Angola e creio que um melhor futuro para Angola não passa pela mudança radical mas sim pela continuação dos mesmo, obrigando-os a alterar a sua postura.
Pergunto-me: Será que Angola aguenta uma mudança tão radical? (presidente e regime, caso percam eleições)
Quem nos resta? Em quem vamos votar?
Como vai funcionar a máquina do Estado em Angola sem MPLA ou sem o actual presidente?
Este, e os seus, já encheram os bolsos e conhecem os cantos a casa. Se forem substituídos haverá mais uns quantos a querer saquear o pote porque o poder corrompe e as boas intenções são logo esquecidas quando estão no poder.
Não podemos esquecer que ter poder é ter dinheiro!!! Não interessa ser Administrador, ou Governador, ou Ministro, ou até Presidente da República se não tiver dinheiro. O que manda não é o posto, é o dinheiro, logo, o novo residente da cidade alta (isso se ela já não for propriedade privada) vai ter que tirar muito dinheiro do cofre, afinal são 30 anos de saque que ele vai ter em atraso, tanto ele como a sua turma de deputados e ministros.
Já imaginou o que era a UNITA ganhar as eleições e os seus ministros lutarem para igualar o número de empresas (muitas delas que já foram publicas) e todo o património dos ministros do MPLA?
Já imaginou o que era a UNITA ganhar as eleições e os seus Deputados lutarem para se igualarem ao Mello Xavier?
Acho que seria (seria, porque só os alucinados acham que este regime vai largar o poder) o caos total. Não existe separação de poderes em Angola, tudo cairia como um baralho de cartas. As estruturas foram feitas por medida, de modo a estarem assentes nos pilares mestres MPLA.
O bureau político, o judicial, o administrativo, o militar e todos os outros são tentáculos de um só polvo e apenas seguem as directrizes do CHEFE. Se reparar, os funcionários públicos, os administradores, os policias, os militares, os bombeiros, etc, são todos MPLA (pelo menos os de chefia), foi-lhes ensinado a seguir as ordens do CHEFE e não a prestar serviço público, o seu trabalho não é isento, o currículo exigido para cargos públicos é possuir um cartão de militante da cédula partidária, mesmo que muitos só o tenham para garantir pão à mesa e não por convicção.
Todos eles têm como primeira missão servir o CHEFE, seu agregado e Angola (o povo) vem no fundo da escala hierárquica. Na minha opinião, deveríamos deixar todos no mesmos postos e dar a entender que nós, ao contrário dos nossos pais, estamos atentos e não vamos permitir a incompetência, a ingerência, e o saque contínuo dos recursos do país.
Angola não está preparada para ficar sem MPLA e sem o CHEFE neste fase em que se levanta dos escombros. O melhor é deixar tudo como está, até o povo angolano ter instrução e saber os seus direitos.
Esta ingerência só acontece porque o povo é iletrado e os que não são iletrados estão mancomunados como o poder ou estão exilados e passam a vida a escrever nos Blogs (como nós).
Estes dias vão acabar, infelizmente já cá não estaremos para ver mas vão acabar!
Vão acabar quando o jornalismo tiver liberdade!
Vão acabar quando tivermos mais faculdades!
Vão acabar quando a Internet estiver ao alcance de todos!
Vão acabar quando houver mais cidadãos a exercer cidadania e menos povo a dançar ku-duro!
Vão acabar quando tivermos mais altruístas no país!Isto é apenas a minha opinião".

17 Comentários:

  • Às 10:32 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    "Este assunto é deveras pertinente"

    "Na minha opinião, deveríamos deixar todos nos mesmos postos e dar-lhes a entender que nós, ao contrário dos nossos pais, estamos atentos e não vamos permitir a incompetência, a ingerência, e o saque contínuo dos recursos do país.
    Angola não está preparada para ficar sem MPLA e sem o CHEFE neste fase em que se levanta dos escombros. O melhor é deixar tudo como está".
    Peço licença para descordar totalmente com este raciocínio.
    Nenhum homem é insubstituível, sobretudo quando o homem de quem se fala é contrário a maioria (Povo).
    Repito:Ninguém é insubstituível.
    O Imperio de Roma caiu.
    O murro de Berlim caiu.
    A Prestroika aconteceu.
    Tenho Dito.
    E mais não digo.

     
  • Às 5:01 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    O MPLA foi sempre um grande movimento combatido pela pide com infiltrados de vários lados.
    Os seus símbolos do passado como o Viriato da cruz, Mario Pinto De Andrade,Hugo José Azancot De Menezes,LucioLara,Eduardo Mcedo dos Santos ,Matias Migueis São de Reconhecimento internacional e não têm as mãos untadas de sangue.
    O MPLA tem um deposit´rio moral invejavel.
    São nacionalistas a dimensão universal que deixaram mensagens adattaveis aos vários periodos e contextos.

    Muitos partidos e partidecos só beneficiariam com a destruição do MPLA para apanhar e ingordar com as sobras da partilha.
    Mas como o valores mais altos que se levantam ou seja a historia do MPLA é universal a estratégia de consolidação dará os seus frutos e evitará intrusos e partidos oportunistas.

     
  • Às 11:26 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    OS GRANDES ERUDITOS QUE PROVÊM DAS ESCOLAS CLÁSSICAS E NÃO SÓ QUE PROPAGAM OS SEUS DISCURSOS E PENSAMENTOS CONTINUAM LISTADOS EM PARTIDOS TRADICIONAIS.
    EM TODOS OS PAISES DE UMA CERTA FORMA PREVALECEM OS PARTIDOS TRADICIONAIS TANTO AQUELES QUE SURGIRAM DEPOIS DO PERIODO MONÁRQUICO COMO OS PAISES QUE ASCENDERAM AS SUAS INDEPENDÊNCIAS CONTINUANDO COM ESSES PARTIDOS DE MAIOR EXPRESSÃO.
    EXISTE UM CICLO OU ALTERNÂNCIA DE PODERES ENTRE A ESQUERDA E A DIREITA EM CERTOS PAÍSES E ISSO NUNCA IMPLICOU O DESAPARECIMNTO DESSES PARTIDOS.
    PORQUE RAZÃO O MPLA TERIA QUE DESAPARECER DE FORMA MISTERIOSA ?
    SO SE FOSSE PARA AGRADAR GRANDES ESTUDIOSOS QUE PRETENDEM DETERMINAR E INFLUÊNCIAR A GEOPOLÍTICA DO PAIS OU DO CONTINENTE.
    DO PONTO DE VISTA PROBABILÍSTICO É MAIS FÁCIL QUE ALGUNS PARTIDESCOS DESAPAREÇAM OU SE FUNDEM NOUTROS.
    PORQUE RAZÃO ESSAS PERGUNTAS NÃO SÃO COLOCADAS DESFAVORÁLMENTE EM RELAÇÃO AOS OUTROS PARTIDOS?
    OS FUNDADORES DO MPLA NÃO MERECEM ESTA LEVIANDADE POLÍTICA SÓ PARA SATISFAZER LOBBYS FAMINTOS EM IMPLANTAR-SE E DESVASTAR UM PASSADO QUE TÃO ARDUAMENTE FOI CONSTRUIDO.

     
  • Às 1:21 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    O presidente José Eduardo Dos Santos ou outro Lider que o suceder terão que ter em conta o passado da luta de libertação que concorreu para para se chegar a esse momento de paz e que envolveu multi estratégias.
    Mais do ponto de vista simbólico tem que haver uma reposição da verdade,
    Verdade essa que foi estrangulada por oportunistas sedentes de poder que quizeram fazer prevalecer as suas ambições a custa da dizimação do seu povo honesto e generoso.
    O mpla não pode passar por cima da sua historia nem falsifica-la em beneficio de interesses pessoais.
    A prestação dos seus seis verdadeiros fundadores de Conacry será visível por todos em breve e doer a quem doer.

     
  • Às 3:14 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    O PERCURSO De DR HUGO JOSÉ AZANCOT DE MENEZES

    Hugo de Menezes nasceu na cidade de São Tomé a 02 de fevereiro de 1928, filho do Dr Ayres Sacramento de Menezes.

    Aos três anos de idade chegou a Angola onde fez o ensino primário.
    Nos anos 40, fez o estudo secundário e superior em Lisboa, onde concluiu o curso de medicina pela faculdade de Lisboa.
    Neste pais, participou na fundação e direcção de associações estudantis, como a casa dos estudantes do império juntamente com Mário Pinto de Andrade ,Jacob Azancot de Menezes, Manuel Pedro Azancot de Menezes, Marcelino dos Santos e outros.
    Em janeiro de 1959 parte de Lisboa para Londres com objectivo de fazer uma especialidade, e contactar nacionalistas das colónias de expressão inglesa como Joshua Nkomo( então presidente da Zapu, e mais tarde vice-presidente do Zimbabué),George Houser ( director executivo do Américan Commitee on África),Alão Bashorun ( defensor de Naby Yola ,na Nigéria e bastonário da ordem dos advogados no mesmo pais9, Felix Moumié ( presidente da UPC, União das populações dos Camarões),Bem Barka (na altura secretário da UMT- União Marroquina do trabalho), e outros, os quais se tornou amigo e confidente das suas ideias revolucionárias.
    Uns meses depois vai para Paris, onde se junta a nacionalistas da Fianfe ( políticos nacionalistas das ex. colónias Francesas ) como por exemplo Henry Lopez( actualmente embaixador do Congo em Paris),o então embaixador da Guiné-Conacry em Paris( Naby Yola).
    A este último pediu para ir para Conacry, não só com objectivo de exercer a sua profissão de médico como também para prosseguir as actividades políticas iniciadas em lisboa.
    Desta forma ,Hugo de Menezes chega ao já independente pais africano a 05-de agosto de 1959 por decisão do próprio presidente Sekou -Touré.
    Em fevereiro de 1960 apresenta-se em Tunes na 2ª conferência dos povos africanos, como membro do MAC , com ele encontram-se Amilcar Cabral, Viriato da Cruz, Mario Pinto de Andrade , e outros.
    Encontram-se igualmente presente o nacionalista Gilmore ,hoje Holden Roberto , com o qual a partir desta data iniciou correspondência e diálogo assíduos.
    De regresso ao pais que o acolheu, Hugo utiliza da sua influência junto do presidente Sekou-touré a fim de permitir a entrada de alguns camaradas seus que então pudessem lançar o grito da liberdade.

    Lúcio Lara e sua família foram os primeiros, seguindo-lhe Viriato da Cruz e esposa Maria Eugénia Cruz , Mário de Andrade , Amílcar Cabral e dr Eduardo Macedo dos Santos e esposa Maria Judith dos Santos e Maria da Conceição Boavida que em conjunto com a esposa do Dr Hugo José Azancot de Menezes a Maria de La Salette Guerra de Menezes criam o primeiro núcleo da OMA ( fundada a organização das mulheres angolanas ) sendo cinco as fundadoras da OMA ( Ruth Lara ,Maria de La Salete Guerra de Menezes ,Maria da Conceição Boavida ( esposa do Dr Américo Boavida), Maria Judith dos Santos (esposa de um dos fundadores do M.P.L.A Dr Eduardo dos Santos) ,Helena Trovoada (esposa de Miguel Trovoada antigo presidente de São Tomé e Príncipe).
    A Maria De La Salette como militante participa em diversas actividades da OMA e em sua casa aloja a Diolinda Rodrigues de Almeida e Matias Rodrigues Miguéis .


    Na residência de Hugo, noites e dias árduos ,passados em discussões e trabalho… nasce o MPLA ( movimento popular de libertação de Angola).
    Desta forma é criado o 1º comité director do MPLA ,possuindo Menezes o cartão nº 6,sendo na realidade Membro fundador nº5 do MPLA .
    De todos ,é o único que possui uma actividade remunerada, utilizando o seu rendimento e meio de transporte pessoal para que o movimento desse os seus primeiros passos.
    Dr Hugo de Menezes e Dr Eduardo Macedo dos Santos fazem os primeiros contactos com os refugiados angolanos existentes no Congo de forma clandestina.

    A 5 de agosto de 1961 parte com a família para o Congo Leopoldville ,aí forma com outros jovens médicos angolanos recém chegados o CVAAR ( centro voluntário de assistência aos Angolanos refugiados).

    Participou na aquisição clandestina de armas de um paiol do governo congolês.
    Em 1962 representa o MPLA em Accra(Ghana ) como Freedom Fighters e a esposa tornando-se locutora da rádio GHANA para emissões em língua portuguesa.

    Em Accra , contando unicamente com os seus próprios meios, redigiu e editou o primeiro jornal do MPLA , Faúlha.

    Em 1964 entrevistou Ernesto Che Guevara como repórter do mesmo jornal, na residência do embaixador de Cuba em Ghana , Armando Entralgo Gonzales.
    Ainda em Accra, emprega-se na rádio Ghana juntamente com a sua esposa nas emissões de língua portuguesa onde fazem um trabalho excepcional. Enviam para todo mundo mensagens sobre atrocidades do colonialismo português ,e convida os angolanos a reagirem e lutarem pela sua liberdade. Estas emissões são ouvidas por todos cantos de Angola.

    Em 1966´é criada a CLSTP (Comité de libertação de São Tomé e Príncipe ),sendo Hugo um dos fundadores.

    Neste mesmo ano dá-se o golpe de estado, e Nkwme Nkruma é deposto. Nesta sequência ,Hugo de Menezes como representante dos interesses do MPLA em Accra ,exilou-se na embaixada de Cuba com ordem de Fidel Castro. Com o golpe de estado, as representações diplomáticas que praticavam uma política favorável a Nkwme Nkruma são obrigadas a abandonar Ghana .Nesta sequência , Hugo foge com a família para o Togo.
    Em 1967 Dr Hugo José Azancot parte com esposa para a república popular do Congo - Dolisie onde ambos leccionam no Internato de 4 de Fevereiro e dão apoio aos guerrilheiros das bases em especial á Base Augusto Ngangula ,trabalhando paralelamente para o estado Congolês para poder custear as despesas familhares para que seu esposo tivesse uma disponibilidade total no M.P.L.A sem qualquer remuneração.

    Em 1968,Agostinho Neto actual presidente do MPLA convida-o a regressar para o movimento no Congo Brazzaville como médico da segunda região militar: Dirige o SAM e dá assistência médica a todos os militantes que vivem a aquela zona. Acompanha os guerrilheiros nas suas bases ,no interior do território Angolano, onde é alcunhado “ CALA a BOCA” por atravessar essa zona considerada perigosa sempre em silêncio.

    Hugo de Menezes colabora na abertura do primeiro estabelecimento de ensino primário e secundário em Dolisie ,onde ele e sua esposa dão aulas.

    Saturado dos conflitos internos no MPLA ,aliado a difícil e prolongada vida de sobrevivência ,em 1972 parte para Brazzaville.

    Em 1973,descontente com a situação no MPLA e a falta de democraticidade interna ,foi ,com os irmãos Mário e Joaquim Pinto de Andrade , Gentil Viana e outros ,signatários do « Manifesto dos 19», que daria lugar a revolta activa. Neste mesmo ano, participa no congresso de Lusaka pela revolta activa.
    Em 1974 entra em Angola ,juntamente com Liceu Vieira Dias e Maria de Céu Carmo Reis ( Depois da chegada a Luanda a saída do aeroporto ,um grupo de pessoas organizadas apedrejou o Hugo de tal forma que foi necessário a intervenção do próprio Liceu Vieira Dias).

    Em 1977 é convidado para o cargo de director do hospital Maria Pia onde exerce durante alguns anos .

    Na década de 80 exerce o cargo de presidente da junta médica nacional ,dirige e elabora o primeiro simpósio nacional de remédios.

    Em 1992 participa na formação do PRD ( partido renovador democrático).
    Em 1997-1998 é diagnosticado cancro.

    A 11 de Maio de 2000 morre Azancot de Menezes, figura mítica da historia Angolana.

     
  • Às 11:03 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Falar do MPLA é falar não é so falar dos negocios com as multinacionais,das trocas comerciais,das comissões ,de um novo consumismo ,do enrriquecimento ilícito.
    Falar do MPLA é respeitar os que o fundaram com sacrificios sem mordomias,conseguiram criar ,conceber, desenvolver um projecto tão ambicioso e cuja paternidade foi violentamente destruida por ambições desmedidas.

     
  • Às 12:52 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

    O PERCURSO De DR HUGO JOSÉ AZANCOT DE MENEZES

    Hugo de Menezes nasceu na cidade de São Tomé a 02 de fevereiro de 1928, filho do Dr Ayres Sacramento de Menezes.

    Aos três anos de idade chegou a Angola onde fez o ensino primário.
    Nos anos 40, fez o estudo secundário e superior em Lisboa, onde concluiu o curso de medicina pela faculdade de Lisboa.
    Neste pais, participou na fundação e direcção de associações estudantis, como a casa dos estudantes do império juntamente com Mário Pinto de Andrade ,Jacob Azancot de Menezes, Manuel Pedro Azancot de Menezes, Marcelino dos Santos e outros.
    Em janeiro de 1959 parte de Lisboa para Londres com objectivo de fazer uma especialidade, e contactar nacionalistas das colónias de expressão inglesa como Joshua Nkomo( então presidente da Zapu, e mais tarde vice-presidente do Zimbabué),George Houser ( director executivo do Américan Commitee on África),Alão Bashorun ( defensor de Naby Yola ,na Nigéria e bastonário da ordem dos advogados no mesmo pais9, Felix Moumié ( presidente da UPC, União das populações dos Camarões),Bem Barka (na altura secretário da UMT- União Marroquina do trabalho), e outros, os quais se tornou amigo e confidente das suas ideias revolucionárias.
    Uns meses depois vai para Paris, onde se junta a nacionalistas da Fianfe ( políticos nacionalistas das ex. colónias Francesas ) como por exemplo Henry Lopez( actualmente embaixador do Congo em Paris),o então embaixador da Guiné-Conacry em Paris( Naby Yola).
    A este último pediu para ir para Conacry, não só com objectivo de exercer a sua profissão de médico como também para prosseguir as actividades políticas iniciadas em lisboa.
    Desta forma ,Hugo de Menezes chega ao já independente pais africano a 05-de agosto de 1959 por decisão do próprio presidente Sekou -Touré.
    Ainda em 1959 funda o movimento de libertação dos territórios sob a dominação Portuguesa.
    Em fevereiro de 1960 apresenta-se em Tunes na 2ª conferência dos povos africanos, como membro do MAC , com ele encontram-se Amilcar Cabral, Viriato da Cruz, Mario Pinto de Andrade , e outros.
    Encontram-se igualmente presente o nacionalista Gilmore ,hoje Holden Roberto , com o qual a partir desta data iniciou correspondência e diálogo assíduos.
    De regresso ao pais que o acolheu, Hugo utiliza da sua influência junto do presidente Sekou-touré a fim de permitir a entrada de alguns camaradas seus que então pudessem lançar o grito da liberdade.

    Lúcio Lara e sua família foram os primeiros, seguindo-lhe Viriato da Cruz e esposa Maria Eugénia Cruz , Mário de Andrade , Amílcar Cabral e dr Eduardo Macedo dos Santos e esposa Maria Judith dos Santos e Maria da Conceição Boavida que em conjunto com a esposa do Dr Hugo José Azancot de Menezes a Maria de La Salette Guerra de Menezes criam o primeiro núcleo da OMA ( fundada a organização das mulheres angolanas ) sendo cinco as fundadoras da OMA ( Ruth Lara ,Maria de La Salete Guerra de Menezes ,Maria da Conceição Boavida ( esposa do Dr Américo Boavida), Maria Judith dos Santos (esposa de um dos fundadores do M.P.L.A Dr Eduardo dos Santos) ,Helena Trovoada (esposa de Miguel Trovoada antigo presidente de São Tomé e Príncipe).
    A Maria De La Salette como militante participa em diversas actividades da OMA e em sua casa aloja a Diolinda Rodrigues de Almeida e Matias Rodrigues Miguéis .


    Na residência de Hugo, noites e dias árduos ,passados em discussões e trabalho… nasce o MPLA ( movimento popular de libertação de Angola).
    Desta forma é criado o 1º comité director do MPLA ,possuindo Menezes o cartão nº 6,sendo na realidade Membro fundador nº5 do MPLA .
    De todos ,é o único que possui uma actividade remunerada, utilizando o seu rendimento e meio de transporte pessoal para que o movimento desse os seus primeiros passos.
    Dr Hugo de Menezes e Dr Eduardo Macedo dos Santos fazem os primeiros contactos com os refugiados angolanos existentes no Congo de forma clandestina.

    A 5 de agosto de 1961 parte com a família para o Congo Leopoldville ,aí forma com outros jovens médicos angolanos recém chegados o CVAAR ( centro voluntário de assistência aos Angolanos refugiados).

    Participou na aquisição clandestina de armas de um paiol do governo congolês.
    Em 1962 representa o MPLA em Accra(Ghana ) como Freedom Fighters e a esposa tornando-se locutora da rádio GHANA para emissões em língua portuguesa.

    Em Accra , contando unicamente com os seus próprios meios, redigiu e editou o primeiro jornal do MPLA , Faúlha.

    Em 1964 entrevistou Ernesto Che Guevara como repórter do mesmo jornal, na residência do embaixador de Cuba em Ghana , Armando Entralgo Gonzales.
    Ainda em Accra, emprega-se na rádio Ghana juntamente com a sua esposa nas emissões de língua portuguesa onde fazem um trabalho excepcional. Enviam para todo mundo mensagens sobre atrocidades do colonialismo português ,e convida os angolanos a reagirem e lutarem pela sua liberdade. Estas emissões são ouvidas por todos cantos de Angola.

    Em 1966´é criada a CLSTP (Comité de libertação de São Tomé e Príncipe ),sendo Hugo um dos fundadores.

    Neste mesmo ano dá-se o golpe de estado, e Nkwme Nkruma é deposto. Nesta sequência ,Hugo de Menezes como representante dos interesses do MPLA em Accra ,exilou-se na embaixada de Cuba com ordem de Fidel Castro. Com o golpe de estado, as representações diplomáticas que praticavam uma política favorável a Nkwme Nkruma são obrigadas a abandonar Ghana .Nesta sequência , Hugo foge com a família para o Togo.
    Em 1967 Dr Hugo José Azancot parte com esposa para a república popular do Congo - Dolisie onde ambos leccionam no Internato de 4 de Fevereiro e dão apoio aos guerrilheiros das bases em especial á Base Augusto Ngangula ,trabalhando paralelamente para o estado Congolês para poder custear as despesas familhares para que seu esposo tivesse uma disponibilidade total no M.P.L.A sem qualquer remuneração.

    Em 1968,Agostinho Neto actual presidente do MPLA convida-o a regressar para o movimento no Congo Brazzaville como médico da segunda região militar: Dirige o SAM e dá assistência médica a todos os militantes que vivem a aquela zona. Acompanha os guerrilheiros nas suas bases ,no interior do território Angolano, onde é alcunhado “ CALA a BOCA” por atravessar essa zona considerada perigosa sempre em silêncio.

    Hugo de Menezes colabora na abertura do primeiro estabelecimento de ensino primário e secundário em Dolisie ,onde ele e sua esposa dão aulas.

    Saturado dos conflitos internos no MPLA ,aliado a difícil e prolongada vida de sobrevivência ,em 1972 parte para Brazzaville.

    Em 1973,descontente com a situação no MPLA e a falta de democraticidade interna ,foi ,com os irmãos Mário e Joaquim Pinto de Andrade , Gentil Viana e outros ,signatários do « Manifesto dos 19», que daria lugar a revolta activa. Neste mesmo ano, participa no congresso de Lusaka pela revolta activa.
    Em 1974 entra em Angola ,juntamente com Liceu Vieira Dias e Maria de Céu Carmo Reis ( Depois da chegada a Luanda a saída do aeroporto ,um grupo de pessoas organizadas apedrejou o Hugo de tal forma que foi necessário a intervenção do próprio Liceu Vieira Dias).

    Em 1977 é convidado para o cargo de director do hospital Maria Pia onde exerce durante alguns anos .

    Na década de 80 exerce o cargo de presidente da junta médica nacional ,dirige e elabora o primeiro simpósio nacional de remédios.

    Em 1992 participa na formação do PRD ( partido renovador democrático).
    Em 1997-1998 é diagnosticado cancro.

    A 11 de Maio de 2000 morre Azancot de Menezes, figura mítica da historia Angolana.

     
  • Às 11:56 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    DOCUMMENT D,UN DES FONDACTEUR DU M.P.L.A.
    ( DOCTEUR HUGO AZANCOT DE MENEZES)


    Camarade PRESIDENT,

    En attendant de te faire un rapport complet sur la conférence Africaine de Luanda ( Angola) organisée par L`organisation Internacional du travail ( O.I.T.), nous avons pensé utile de te communiquer ce document qui nous a permis de demasquer et de dénoncer lors des assises la honteuse politique anti- sociale du gouvernement Portuguais.

    A l´ouverture de la conférence le 1er Décembre nous avons constaté qu´aucun Africain n´etait inclu dans la délégation Portuguaise. Le groupe ouvrier ne pouvait par conséqent avoir aucune information sur les conditions de vie et de travail des Angolais.

    Nous avons forcé les barrages de police et nous avons pu entrer en contacte avec la population noire par des voies habituelles .
    Il faut signaler ici que nous avions déjá deux adresses données à beaucoup de relations et même une certaine influence dans la jeunesse en Angola. Ceci nous a facilité énorm´ment les prises de contact et c´est par cette voie que nous avons obtenus d´un groupe de travailleurs noirs, et métis ce document complet.

    Nous pensons que notre délégation à L´O.N.U pourra utiliser ces tensionamento authentiques.

    Les procès verbaux de la réunion

    La Revue de la presse Portugaise

    Pendant la session, nos interventions suivront ultérieurement.


    LE CHEF DE LA DELEGATION OUVRIERE



    DIALLO SEYDOU

    SECRETAIRE GENERAL DE L´ U.G.T.A.N.

     
  • Às 11:57 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Your Ref: GMH/ Cr
    Our Ref: MWKC/ JP/ N/7a

    Mr. G . M. HOUSER,
    AMERICAN COMMITTEE ON AFRICA,
    4 WEST 40TH STREET,
    NEW YORK 18, N.Y.,
    U.S.A.



    Dear Mr. Houser,
    Thank you very much for your letter of the 17th june, 1959.

    Our Angola friend about Whom Mr. Mboya talked with you
    When you met in America, is Dr HUGO MENEZES who
    Comes from portugese Angola, and we have been trying to
    one of the independent African countries so that he can be
    free to express himself.´His present adress is as above, and we
    Shall be grateful if you can give him all the assistance possible.
    We are particularly glad to note that you are trying very hard to
    bring the portugese question before the United Nations.
    Dr Hugo will be very useful in thisrespect and i hope you will
    not hesitate to write to him.
    Looking forward to hearing from you in the near future.


    With best wishes,
    Yours sincerely,

    M. W. KANYAMA CHIUME
    PUBLICITY SECRETARY
    NYASALAND AFRICAN
    CONGRESS

     
  • Às 11:57 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Your Ref: GMH/ CR 200 GOWER STREET
    OUR Ref: MWKC /JP/ N / 7a LONDON N W 1



    Mr. G. M. HOUSER,
    American Committee on Africa,
    4 West 40th Street,
    New York 18, N.Y.,
    U.S.A.


    Dear Mr. Houser,

    Thank you very much for your letter of the 17th June, 1959.

    Our Angola friend about whom Ms. Mboya talked with you when you met in America, is Dr Hugo Menezes who comes from Portuguese Angola, and we have been trying to send him to one of the Independent African countries so that he can be free to express himself. His present adress is as above,and we shall be grateful if you can give him all the assistance possible.

    We are particulary glad to note that you are trying very hard to bring the Portuguese question before the United Nations. Dr Hugo Will be Very useful in this respect and i hope you will not hesitate to write to him.

    Looking forward to hearing from you in the near future.



    With best wishes,

    Yours Sincerely,

    M. W. KANYAMA CHIUME


    Publicity secretary
    Nyasaland African Congress

     
  • Às 11:58 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DA AFRICA SOB DOMINAÇÃO PORTUGUESA









    CONAKRY






    Convoca-se ao camarada HUGO DE MENEZES a comparecer na reunião legal que tera lugar em 26 do corrente pelas 15horas no BOURSE du travail sob a presidência do camarada , com a seguinte ordem da dia:






    Conakry, 24 de março de 1960



    O Secretário Geral


    Luis da Silva

     
  • Às 11:58 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    ( DOCUMENTAÇÃO PERTENCENTE AO ESPOLIO DE UM DOS FUNDADORES DO M.P.L.A., Dr Hugo José Azancot de Menezes e esposa , Maria de La Salete Guerra de Menezes ambos locutores da Radio Ghana).



    RADIO GHANA

    EXTERNAL SERVICE PROGRAMMES

    NOVEMBER, 1962



    “A true of voice of Africa helping us forward in the fight for emancipation, helping in the total emancipation and political union of African States ; a voice raised forever in the cause of peace and understanding between men and between the nations of the world”____Osagyefo Dr. Kwame Nkrumah, President of the Republic of Ghana.


    The third regular conference of the Supreme Council of the joint African High Command of the Casablanca Powers which opened in Accra on September 27 ended on September 29, 1962 .In the picture above are the delegates for the conference with Osagyefo Dr. Kwame Nkrumah, President of the Republic of Ghana (sixth from left in the front row). The conference, opened by delegates from Guinea, Mali, the United Arab Republic, Morocco ,Algeria and Ghana. A spokesman of the command said that the atmosphere which prevailed through- out the discussions was “ cordial and inviting”. The spokesman added that the delegates reaffirmed their determination
    Pursue their work relentlessly and reiterated their determination pursue their work relentlessly and reterated their conviction that the joint African High Command had increased in strenger since Algeria`s independence as foreseen by the Casablanca charter. To mark the close of the sessions, the delegates tended a passing-out parade of cadets at the Military Academy at Teshie, near Accra , and afterwards visited the Tema Had our and the volta River Project dam at Akosombo. The Supreme Council agreed to hold its next conference in Algeria January 4,1963.

     
  • Às 11:59 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    ( Correspondência do Dr França Van-Dúnem para O Dr Hugo José Azancot de Menezes um dos Fundadores do M.P.L.A. Sedeado em Ghana e a trabalhar na Rádio Ghana).

    Utrecht,16 de Julho de 1965


    Meu caro amigo

    Começo por agradecer-lhe a gentileza que teve em escrever-me ,dando-me informes a cerca do lugar de locutor na rádio Ghana.

    Estou interessado pelo lugar e já escrevi ao Director do Ghana Broadcasting Corporation nesse sentido.
    Junto lhe envio uma cópia da carta em questão para que tome conhecimento do seu conteúdo . Gostaria de saber mais pormenores a cerca do lugar e se possível em que modalidade serei contratado. Tratar -se -a de um contrato assinado aqui ou devo esperar pela minha chegada aí para que isso se efective?

    De qualquer maneira era necessário que eu soubesse para quando é o começo para que eu possa, com tempo , pedir a minha demissão do Instituto de Direito Internacional, onde trabalho.
    Enviar-lhe-ei esta carta “ expresse” para que possa tomar nota do conteúdo da carta que enviei ao Director da Rádio Ghana.
    Uma vez mais lhe agradeço por tudo o que possa fazer nesse sentido.

    Saudações patrióticas

    Fernando Van- Dúnem




    PS. Acabo de receber a carta porque a sua caixa postal já está fechada. Espero que esta vez terei mais sorte .
    Obrigado

    França Van- Dúnem

     
  • Às 11:59 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    PARIS, 12 de Novembro de 1960
    Meu caro Hugo:

    Ciente de tudo quando me diz na sua carta de 5 do corrente quanto as demarches do meu processo, e agradeço - lhe de todo o coração toda a sua insistência junto dos Ministérios.


    Serve esta para lhe informar que recebi a visita do Snr Adrean no dia 10 por volta do meio dia. Fez-me entrega da quantidade de 66.000 frs( sessenta e seis mil). Teve a amabilidade de me dizer que vinha fazer um estágio num dos hospitais aqui e me procuraria dentro de alguns dias pois seguia agora para fora de Paris .

    Hoge às 10 horas recebi igualmente a visita do Snr. Jonhson Jean Ignas , que me fez entrega de uma carta sua datada de 6 do corrente, e 60 dollars USA , e de 3.200 Frs . Fanceses; e outra p/ o mesmo .

    Trata-se igualmente de uma pessoa amável com quem tive o gosto de trocar algumas impressões.

    Até este momento que lhe escrevo ( 11horas) seu irmão ainda não chegou a Paris . No dia 8 e 9 o nosso amigo M….. ,foi à Gare de Austerlitz esperar o comboio daquelas paragens a despeito de não ter recebido qualquer informação de Lisboa. Está tudo a postos para o recebermos e ajudar no que for preciso.

    Despacharei por barco como me pede a mala que ele for portador.

    Creio ser tudo por agora. Ficamos todos O.K. e com a crescente esperança de o abraçarmos em breve.


    Do colega amigo e grato

    Américo Boavida

     
  • Às 10:31 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    ( DOCUMENTO PERTENCENTE AO ESPOLIO DO DR HUGO JOSÉ AZANCOT DE MENEZES ,UM DOS FUNDADORES DO M.P.L.A.)

    MOVIMENTO POPULAR DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA
    (M.P.L.A.)
    51.Avenue Tombeur de Tabora ,51
    3.P. 720 - LEOPOLDVILLE

    COMUNICADO A TODA ORGANIZAÇÃO DO M.P.L.A.


    Nas condições particularmente difíceis em que decorre a revolução Angolana, o Congresso do M.P.L.A. Está impossibilitado de intervir normalmente na solução dos problemas da sua competência.

    Para as condições anormais do presente , impõe-se um processo excepcional, salvaguardando -se porém todo respeito à competência do congresso para logo que as condições da nossa luta voltarem ao mínimo de normalidade.

    O comité Director do M.P.L.A. Nas suas sessões de 13 , 21 e 22 de Maio de 1962, com a intenção única de fazer avançar a revolução com o máximo de eficácia e de segurança , decidiu - com plena responsabilidade de que dará conta ao próximo congresso - remodelar o comité Director do M.P.L.A..
    O novo Comité Director do M.P.L.A. é assim constituído:

    MARIO DE ANDRADE

    MATIAS MIGEIS

    HUGO DE MENEZES

    LUIS DE AZEVEDO JUNIOR

    GRAÇA DA SILVA TAVARES

    DEOLINDA D`ALMEIDA

    JOSÉ BERNARDO DOMINGOS

    GEORGES MANTEYA DE FREITAS

    VER. DOMINGOS FRANCISCO DASILVA

    DESIDERIO DA GRAÇA

    JOÃO VIERA LOPES

    JOÃO GONÇALVES BENEDITO

    JOSÉ MIGUEL
    Mário de Andrade continua com as funções de Presidente do M.P.LA.
    Matias Migueis passa a exercer as funções de vice - Presidente do M.P.L.A.
    O posto de Secretario - Geral é substituído por um Secretário cuja composição é a seguinte:

    Graça da Silva Tavares - 1º secretário

    João Viera Lopes - 2º secretário

    Desidério da Graça - 3º secretário


    O novo Comité Director do M.P.L.A. Entra imediatamente em função.

    Léopoldville ,25 de maio de 1962.




    O COMITÉ DIRECTOR

     
  • Às 1:18 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    O MPLA COMO MARCA


    O MPLA como Marca representa um poder permanente em função de mais do que a sua história e multiplicidade de histórias e perpetuações das suas tradições.
    Um dos factores qualitativos de recriação da sua força consiste na lealdade da corrente regeneradora dos seus aliados.
    Os seus atributos, qualidade e expectativas criadas e uma amálgama de resultados e sua funcionalidade reforçam uma narrativa que impulsiona a sua existência.
    Não há dúvida de que as crenças sagradas, criações, metas e seu prestígio, sua visão e missão, capacidade de inovação reforçam o seu posicionamento.
    A sua suposta notoriedade e fidelização em constante construção criando boas ligações emocionais melhorarão consideravelmente essa marca.
    Sendo assim será que a marca MPLA é um sistema propulsor e fonte de criação de valor?
    Será que a notoriedade do MPLA continua a ser evocada de forma espontânea?
    Para que a marca MPLA se perpetue será necessário que as atitudes das pessoas correspondam a avaliações globais favoráveis.
    Não há dúvida que a força da marca MPLA quase se confundirá a um culto descentralizado e de interacções e laços fortes e experiências partilhadas que criam várias identidades verbais e simbólicas.
    Para falar da antiguidade da Marca MPLA teremos que falar forçosamente do seu núcleo fundador de Conacry dos anos 60.
    A marca MPLA se perpetua pelo seu prestígio devido as associações intangíveis, pelo seu simbolismo popularizado incontornável e grandes compromissos com o passado.
    O MPLA como marca, alem de possuir narrativas de sobrevivência, inclui testemunhos que dão a história, significados mais profundos e grande carácter de emocionalidade.
    A história do nacionalismo e luta de libertação pelos actores de renome a partir da fundação do MPLA em Conacry pelos seis fundadores bem personalizados, como Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Hugo José Azancot de Menezes, Lúcio Lara, Eduardo Macedo dos Santos e Matias Migueis perpetuarão essa marca de forma reflectida.
    Poderemos então afirmar que os fundadores de Conacry foram os agentes prioritários e fundamentais da verdadeira autenticidade da marca MPLA.
    A dinâmica da história e a construção de identidades pressupõem estados liminares, pelo afastamento constante de identidades anteriores.
    Desenvolver a cultura da marca MPLA exigirá um constante planeamento e estratégias que permitirão reunir e sentir esta marca global.
    Para terminar apelaria que nas verdadeiras reflexões que a lenda da marca não obscurecesse a lenda dos fundadores verdadeiros artífices.
    Escrito Por:
    AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES

     
  • Às 2:09 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    O MPLA COMO MARCA


    O MPLA como Marca representa um poder permanente em função de mais do que a sua história e multiplicidade de histórias e perpetuações das suas tradições.
    Um dos factores qualitativos de recriação da sua força consiste na lealdade da corrente regeneradora dos seus aliados.
    Os seus atributos, qualidade e expectativas criadas e uma amálgama de resultados e sua funcionalidade reforçam uma narrativa que impulsiona a sua existência.
    Não há dúvida de que as crenças sagradas, criações, metas e seu prestígio, sua visão e missão, capacidade de inovação reforçam o seu posicionamento.
    A sua suposta notoriedade e fidelização em constante construção criando boas ligações emocionais melhorarão consideravelmente essa marca.
    Sendo assim será que a marca MPLA é um sistema propulsor e fonte de criação de valor?
    Será que a notoriedade do MPLA continua a ser evocada de forma espontânea?
    Para que a marca MPLA se perpetue será necessário que as atitudes das pessoas correspondam a avaliações globais favoráveis.
    Não há dúvida que a força da marca MPLA quase se confundirá a um culto descentralizado e de interacções e laços fortes e experiências partilhadas que criam várias identidades verbais e simbólicas.
    Para falar da antiguidade da Marca MPLA teremos que falar forçosamente do seu núcleo fundador de Conacry dos anos 60.
    A marca MPLA se perpetua pelo seu prestígio devido as associações intangíveis, pelo seu simbolismo popularizado incontornável e grandes compromissos com o passado.
    O MPLA como marca, alem de possuir narrativas de sobrevivência, inclui testemunhos que dão a história, significados mais profundos e grande carácter de emocionalidade.
    A história do nacionalismo e luta de libertação pelos actores de renome a partir da fundação do MPLA em Conacry pelos seis fundadores bem personalizados, como Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Hugo José Azancot de Menezes, Lúcio Lara, Eduardo Macedo dos Santos e Matias Migueis perpetuarão essa marca de forma reflectida.
    Poderemos então afirmar que os fundadores de Conacry foram os agentes prioritários e fundamentais da verdadeira autenticidade da marca MPLA.
    A dinâmica da história e a construção de identidades pressupõem estados liminares, pelo afastamento constante de identidades anteriores.
    Desenvolver a cultura da marca MPLA exigirá um constante planeamento e estratégias que permitirão reunir e sentir esta marca global.
    Para terminar apelaria que nas verdadeiras reflexões que a lenda da marca não obscurecesse a lenda dos fundadores verdadeiros artífices.
    Escrito Por:
    AYRES GUERRA AZANCOT DE MENEZES

     

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