As (duras) verdades ditas por Luís Araújo
Luís Araújo, coordenador da SOS-Habita, acusou, com toda legalidade e legitimidade, a União Europeia (UE) de ser cúmplice das milhares de mortes (por inanição e não só) que, mais do que ontem, hoje, mesmo depois do 22 de Fevereiro de 2002, têm cada vez mais lugar no País.
Frontal, como sempre, e a mostrar que sabe do que fala, Luís Araújo revelou que as representações da União Europeia em Angola estão mais, muito mais mesmo, interessadas no cheiro do petróleo e negócios (escuros) do que por exemplo na actual e real situação do Direitos Humanos em Angola.
Luís Araújo, que já sentiu na pele a forma como os agentes da Polícia Nacional tratam dos defensores e activistas de Direitos Humanos em Angola, tem toda (e mais alguma) razão por saber do que fala.
Contudo, a Luís Araújo faltou dizer que não é só a UE que se mostra indiferente à situação vigente em Angola, mas os também os Estados mais poderosos do mundo. É só ver a posição cínica e não poucas vezes silenciosa dos EUA sobre os Direitos Humanos e a protecção dos seus activistas em Angola.
Há angolanos que de forma ousada e desinteressada têm feito um trabalho digno de se lhe tirar o chapéu, mas fazem-no pensando de forma ingénua que caso sejam “apertados” pelo Governo tenham o apoio da Embaixada dos EUA em Luanda. Puro, ledo engano!
Repito, puro e ledo engano ou não tivesse a Embaixada americana mandado um jornalista apanhar um camião de fruta com destino à Namíbia quando este lá foi pedir asilo político.
Isto teve lugar dia 21 de Janeiro de 1995, aquando da morte de Ricardo de Mello, proprietário do jornal de tipo newsletter “Imparcial Fax”.
Frontal, como sempre, e a mostrar que sabe do que fala, Luís Araújo revelou que as representações da União Europeia em Angola estão mais, muito mais mesmo, interessadas no cheiro do petróleo e negócios (escuros) do que por exemplo na actual e real situação do Direitos Humanos em Angola.
Luís Araújo, que já sentiu na pele a forma como os agentes da Polícia Nacional tratam dos defensores e activistas de Direitos Humanos em Angola, tem toda (e mais alguma) razão por saber do que fala.
Contudo, a Luís Araújo faltou dizer que não é só a UE que se mostra indiferente à situação vigente em Angola, mas os também os Estados mais poderosos do mundo. É só ver a posição cínica e não poucas vezes silenciosa dos EUA sobre os Direitos Humanos e a protecção dos seus activistas em Angola.
Há angolanos que de forma ousada e desinteressada têm feito um trabalho digno de se lhe tirar o chapéu, mas fazem-no pensando de forma ingénua que caso sejam “apertados” pelo Governo tenham o apoio da Embaixada dos EUA em Luanda. Puro, ledo engano!
Repito, puro e ledo engano ou não tivesse a Embaixada americana mandado um jornalista apanhar um camião de fruta com destino à Namíbia quando este lá foi pedir asilo político.
Isto teve lugar dia 21 de Janeiro de 1995, aquando da morte de Ricardo de Mello, proprietário do jornal de tipo newsletter “Imparcial Fax”.
Crónica publicada incialmente aqui
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