Subsídios para a História Política de Angola (II)
A guerra civil angolana começou em 1975 e o País, na prática, só conheceu apenas cinco anos de uma paz relativa após a assinatura dos Acordos de Bicesse (Portugal) em 1991 e de Luska (Zâmbia) em 1994.
O conflito armado em Angola, País que conheceu uma as mais longas guerras civis africanas, recomeçou em 1988, após mais um fracasso no cumprimento dos acordos de cessar-fogo.
Eis, já a seguir, a cronologia de uma parte da História política angolana:
31 de Maio de 1991 - A assinatura dos Acordos de Bicesse entre o Governo angolano e a UNITA, que prevê o cessar-fogo, a constituição do exército único e a realização de eleições gerais (não cumpridas).
24 de Agosto de 1991 - São libertados os primeiros prisioneiros de guerra por ambas as partes.
26 de Setembro de 1991 - Primeira (e única) deslocação de Jonas Savimbi ao Futungo de Belas, após a assinatura dos Acordos de Bicesse, para um encontro de carácter político no qual o presidente angolano, José Eduardo dos santos, demonstra-se "firme" em honrar os compromissos assumidos em Bicesse.
1 de Janeiro de 1992 - Início do acantonamento das tropas do Governo e da UNITA. O processo é supervisionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) através da Missão de Verificação das Nações Unidas para Angola (UNAVEM).
28 e 30 de Setembro de 1992 - Eleições presidenciais e legislativas. O MPLA foi o partido mais votado, ganhando a maioria absoluta. A UNITA fica em segundo lugar. José Eduardo dos Santos fica à frente na primeira volta das presidenciais.
Contudo, a segunda volta entre o presidente do MPLA e o líder da UNITA nunca chega a ser marcada por o maior partido na Oposição não aceitar os resultados das eleições consideradas livres e justas pelos observadores internacionais.
2 de Outubro de 1992 - Jonas Savimbi considera as eleições fraudulentas e ameaça regressar à guerra se a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tornar público os resultados, o que veio a acontecer.
31 de Outubro de 1992 - Começam confrontos violentos em Luanda. A refrega durou três dias durante os quais morreram dirigentes da UNITA. Entre os dirigentes da UNITA mortos figuram o seu vice-presidente, Jeremias Chitunda, e o chefe do Galo Negro na Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM), Elias Salupeto Pena.
Foi dado como desaparecido o então Secretário-Geral Alicerces Mango.
A escalada da guerra torna-se imparável a partir desta data. A UNITA refugia-se no Huambo, Planalto Central de Angola, onde tinha concentrado o seu Quartel-General Militar.
O conflito armado em Angola, País que conheceu uma as mais longas guerras civis africanas, recomeçou em 1988, após mais um fracasso no cumprimento dos acordos de cessar-fogo.
Eis, já a seguir, a cronologia de uma parte da História política angolana:
31 de Maio de 1991 - A assinatura dos Acordos de Bicesse entre o Governo angolano e a UNITA, que prevê o cessar-fogo, a constituição do exército único e a realização de eleições gerais (não cumpridas).
24 de Agosto de 1991 - São libertados os primeiros prisioneiros de guerra por ambas as partes.
26 de Setembro de 1991 - Primeira (e única) deslocação de Jonas Savimbi ao Futungo de Belas, após a assinatura dos Acordos de Bicesse, para um encontro de carácter político no qual o presidente angolano, José Eduardo dos santos, demonstra-se "firme" em honrar os compromissos assumidos em Bicesse.
1 de Janeiro de 1992 - Início do acantonamento das tropas do Governo e da UNITA. O processo é supervisionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) através da Missão de Verificação das Nações Unidas para Angola (UNAVEM).
28 e 30 de Setembro de 1992 - Eleições presidenciais e legislativas. O MPLA foi o partido mais votado, ganhando a maioria absoluta. A UNITA fica em segundo lugar. José Eduardo dos Santos fica à frente na primeira volta das presidenciais.
Contudo, a segunda volta entre o presidente do MPLA e o líder da UNITA nunca chega a ser marcada por o maior partido na Oposição não aceitar os resultados das eleições consideradas livres e justas pelos observadores internacionais.
2 de Outubro de 1992 - Jonas Savimbi considera as eleições fraudulentas e ameaça regressar à guerra se a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tornar público os resultados, o que veio a acontecer.
31 de Outubro de 1992 - Começam confrontos violentos em Luanda. A refrega durou três dias durante os quais morreram dirigentes da UNITA. Entre os dirigentes da UNITA mortos figuram o seu vice-presidente, Jeremias Chitunda, e o chefe do Galo Negro na Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM), Elias Salupeto Pena.
Foi dado como desaparecido o então Secretário-Geral Alicerces Mango.
A escalada da guerra torna-se imparável a partir desta data. A UNITA refugia-se no Huambo, Planalto Central de Angola, onde tinha concentrado o seu Quartel-General Militar.
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