João Miranda sugere a Eduardo dos Santos substituição de embaixadores
João Miranda sugere a Eduardo dos Santos substituição de embaixadores O Ministério das Relações Exteriores poderá (segundo informações postas a circular há dias em Luanda por alguns titulares da má-língua) efectuar nos próximos dias uma mexida em algumas representações diplomáticas angolanas espalhadas pelo mundo. A decisão de João de Miranda, caso venha mesmo a ser tomada, peca por ser tardia, mas que, segura e garantidamente, vai valer a pena. Vai valer a pena por já ser altura de se substituir de putativos diplomatas que não têm o refinamento moral necessário para que o Estado angolano possa ser respeitado no estrangeiro. O País (ainda) tem embaixadores, que além de confundirem barafunda com bafo de bunda, cujo discurso moral resvala vezes sem conta ( e contas sem vezes) para o popularacho denegrindo, às vezes de forma (in) voluntária, a imagem do Estado angolano no estrangeiro. Exemplo? É só ver os disparates do embaixador de Angola no Brasil! O País (ainda) tem embaixadores que quando abrem a boca mais se parecem com estrelas de cinema de terceira ordem e encontram nalgumas efemérides políticas pretexto para transformarem as Embaixadas em estabelecimentos de carne frescas (a expressão é de Carlos Silvino, Bibi, em entrevista concedida recentemente à TVI). Exemplos? É só ver o que se passou no dia 11 de Novembro de 2005 na Embaixada de Angola na Itália! O País (ainda) tem embaixadores incapazes de compreenderem plenamente a noção da vergonha por terem atitudes como se ainda vivessem no tempo de partido único. Exemplos? É só ir a Cabo-Verde onde o representante diplomático de Angola para receber um jornalista, manda a secretária perguntar se é da Angop, do Jornal de Angola ou se traz uma credencial passada pelo partido (entenda-se, MPLA)! PS – Ah! Já agora, uma sugestão: que o ministro da Relações Exteriores não se esqueça de substituir algumas, mas quase todas, funcionárias da Embaixada de Angola em Lisboa. Porquê? Porque – como disse, algumas, mas quase todas – são tão mal tal malcriadas criadas que não parecem terem sido acostumadas à chupeta e ao biberão quando bebés. |
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