Sob o título «É hora de a Imprensa portuguesa começar a escrever de forma mais séria», Jorge Eurico escreveu nas suas crónicas aqui no Notícias Lusófonas, que “quase todos os órgãos de Comunicação Social portugueses desrespeitam os factores que concorrem para uma notícia”.
Diz este querido companheiro de muitas avenidas e de não menos córregos, que se nota “a ausência de um noticiário constante, actual, preciso, rigoroso e sério sobre Angola e outros países africanos falantes da língua portuguesa nas páginas dos matutinos portugueses”. Nota-se e de que maneira!
«O facto de quando logo pela manhã nos propomos a tomar primeira xícara de café do dia e abrimos o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias, o Correio da Manhã, o 24 Horas e tantos outros e não encontramos notícias referentes a Angola, lembra o abandono e a distância maldoso e propositado de um pai em relação aos filhos», escreve Jorge Eurico numa tentativa de – apesar de crítica – justificar o injustificável.
«É hora de a Comunicação Social lusa começar a escrever de forma mais séria e competente sobre o País com quem Portugal mantém uma relação de amor e ódio… especial», assinala o meu amigo com o conhecimento de quem conhece os dois lados da barricada, acrescentando que “se assim não acontecer, continuaremos a ter manchete nos grandes jornais portugueses que (pasmem se quiserem!) afinal o Caminho-de-ferro de Benguela fica lá para as bandas da Luanda-Norte ou ainda que em Moçambique a segunda causa de mortalidade é a queda de cocos de coqueiros sobre as cabeças dos moçambicanos».
A este (des)propósito, um outro amigo e também companheiro de avenidas e córregos, o Mestre Eugénio Costa Almeida, dizia um dia destes que «a SIC (uma das televisões portuguesas) deve pensar que não há angolanos em Portugal, ao contrário de brasileiros que sabemos viverem muitos em Portugal». E porquê? Porque, diz, «só assim se explica que a SIC não transmita nenhum – NENHUM – jogo de Angola, excepto o primeiro, naturalmente porque jogava Portugal, e vá transmitir os jogos do Brasil-Austrália e Brasil-Japão. Enfim… continua a falta de respeito pelos angolanos!!!!»
Sendo tudo isto verdade, importa alertar que o problema não é só da Comunicação Social mas igualmente de todas as outras formas de Poder, sobretudo do político. Os partidos portugueses, por exemplo, estão-se nas tintas para os cidadãos lusófonos e para as suas organizações representativas como, por exemplo, a Casa de Angola em Lisboa. É pena. É. Desta forma, a Comunicação Social portuguesa (que é a que mais me interessa) está a fornecer aos cidadãos lusófonos a corda com que estes, mais cedo ou mais tarde, a vão enforcar. E já faltou mais.
Crónica do Jornalista Orlando Castro publicada inicialmente aqui
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